Foi publicada no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina (nº 21.918 de 14 de dezembro de 2022) a Portaria de Tombamento do Arquivo Egon Schaden (02/2022 Processo SGPE: FCC 4603-2022) pertencente ao Instituto Egon Schaden. O presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Edson Lemos, determina que o Arquivo seja inscrito no Livro I, do Tombo arqueológico, Etnográfico e Ecológico.
Para a presidente do Instituto, Tania Welter, “Esta notícia é excelente e indica o fim do processo de tombamento estadual solicitado pelo IES à FCC em junho de 2020, com apoio da Associação Catarinense de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais (ACCR) e do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina (IHGSC)”. Ela lembrou ainda que a publicação da portaria ocorreu no mesmo período do lançamento do livro “Território e Sociabilidade – População, memória e fronteiras” (Edições do Instituto Egon Schaden/ PEST, 2022) onde foi publicado o artigo “Tombamento do Arquivo Egon Schaden – parecer técnico de admissibilidade”, elaborado pelo servidor da FCC e historiador, Fábio Andreas Richter, para o processo inicial de tombamento, o que garantiu sua admissibilidade.
“Queremos agradecer todas as pessoas e entidades envolvidas neste longo processo”, disse a presidente do IES, destacando, entre tantos, a presidente da ACCR, Suzane Albers Araújo, o presidente do IHGSC, Augusto César Zeferino, o presidente e servidores da FCC: Edson Lemos, Luiz Henrique Fontão, Rodrigo Rosa, Fabio Andreas Richter, Carolina Sá Fortes Regis, Emanuel de Souza Pereira, a gerente do Arquivo Permanente do Arquivo Público do Estado de Santa Catarina e da Fundação Escola de Governo – ENA, Juçara Nair Wollf e o servidor Luciano Von Fruhauf, o presidente do Conselho Estadual de Cultura, Sr. Luiz Ekke Moukarzel e o conselheiro representante da sociedade civil no setor Museus, Bibliotecas e Acervos, Alzemi Machado.
O Arquivo Egon Schaden, patrimônio material de reconhecido valor cultural, histórico e social (Lei n. 1508/2020, São Bonifácio), é composto por mais de 21 mil volumes de obras raras e documentos de valor inestimável para a ciência brasileira e para as populações que foram alvo de pesquisa do professor e antropólogo Egon Schaden, como descendentes de alemães e grupos indígenas de Santa Catarina e do Brasil.