A caminho do tombamento do Arquivo Egon Schaden

Um passo importante foi dado na direção da conclusão do processo de tombamento do acervo do Arquivo Egon Schaden (FCC 1240/2020). No dia 5 de agosto foi realizada reunião com representantes da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), do Arquivo Público do Estado de Santa Catarina e do Instituto Egon Schaden, com objetivo de dirimir dúvidas em torno do processo de tombamento. A partir deste encontro na sede da FCC, foi agendada uma visita técnica no Arquivo Egon Schaden, em São Bonifácio, no dia 17 de agosto.

Na reunião do dia 05/08, estiveram presentes: Tânia Welter, presidente do Instituto Egon Schaden;  Luiz Henrique Fontão diretor de Patrimônio Cultural da FCC; Rodrigo Rosa, gerente  de Patrimônio Imaterial da FCC; Fabio Richter, analista cultural e historiador; Carolina Sá Fortes Regis, gerente de Patrimônio Material; Emanuel de Souza Pereira, da Diretoria de Patrimônio Cultural e Gerência de Patrimônio Imaterial da FCC; e Juçara Nair Wollf, gerente do Arquivo Permanente do Arquivo Público do Estado de Santa Catarina e da Fundação Escola de Governo – ENA. Em São Bonifácio, no dia 17/08, a historiadora Juçara e o sociólogo Emanuel realizarão a visita técnica.

 

Sobre o tombamento

O processo de tombamento estadual do acervo do Arquivo foi solicitado em junho de 2020, com apoio da Associação Catarinense de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais (ACCR) e do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina (IHGSC). O processo recebeu um parecer de admissibilidade por parte da Diretoria de Patrimônio Cultural (FCC) no dia 27 de agosto de 2020 e análise do Arquivo Público do Estado de Santa Catarina em outubro de 2021.

O Arquivo Egon Schaden, patrimônio material de reconhecido valor cultural, histórico e social (Lei n. 1508/2020, São Bonifácio), é composto por mais de 21 mil volumes de obras raras e documentos de valor inestimável para a ciência brasileira e para as populações que foram alvo de pesquisa do professor e antropólogo Egon Schaden, como descendentes de alemães e grupos indígenas de Santa Catarina e do Brasil.

 

Foto: Marcelo (ATECOR/FCC)

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